Presidente prevê 2,5 milhões de contratos do Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2026

Um dia depois de participar da entrega de 1.008 unidades habitacionais do Residencial Viver Outeiro, em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, durante entrevista à Rádio Clube do Pará, que a meta do Minha Casa, Minha Vida nesta gestão será ampliada em 25%.

É como se fosse um passarinho terminando o ninho. Ali a pessoa vai construir a família, viver bem, sabe que está segura. Somente quem vê a emoção da pessoa que abre uma casa sabe”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

“A meta era fazer 2 milhões (de contratações), mas vamos atingir 2 milhões e meio até 31 de dezembro de 2026. Já tínhamos feito quase 7 milhões entre Lula (dois primeiros mandatos) e Dilma, e agora mais 2 milhões e meio. Estamos entregando casas de 50 metros quadrados. Construindo casas também para a classe média, porque queremos resolver o déficit habitacional. Estamos recuperando 87 mil casas que foram abandonadas”.

Para Lula, a habitação está entre os mais importantes desejos do povo trabalhador, em especial nas camadas vulneráveis. “Ele quer um ninho permanente. As pessoas querem se acostumar com os vizinhos e travar relação de amizade. As crianças não gostam de ficar mudando de escola. Não querem ficar mudando de amigo. Educação e moradia são duas coisas que carrego na alma”, prosseguiu Lula.

O presidente lembrou da emoção dos beneficiados que acompanhou durante a entrega das unidades no Residencial Viver Outeiro. “É como se fosse um passarinho terminando o ninho. Ali a pessoa vai construir a família, viver bem, sabe que está segura. Somente quem vê a emoção da pessoa que abre uma casa sabe”.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOAo abordar o desenvolvimento econômico e social no país, Lula mostrou confiança de que, a exemplo do que ocorreu nos últimos dois anos, haverá crescimento em 2025. “As pessoas costumam analisar a chamada macroeconomia. Eu trabalho a microeconomia. O que vale para mim é a quantidade de dinheiro circulando no bolso do povo pobre, do trabalhador, do pequeno proprietário rural. E esse dinheiro está crescendo. É isso que está fazendo a economia brasileira surpreender os especialistas”, analisou.

“Quando o dinheiro está na mão do povo, circulando, o cara que pega 200 reais, 300 reais, 500 reais, não vai comprar dólar. Não vai aplicar em títulos. Ele vai comprar o que comer. Vai comprar o que vestir. Vai comprar material escolar para a filha. Um chinelo, um sapato, esse dinheiro volta imediatamente para o mercado”, explicou o presidente.

INDÚSTRIA E PACLula ainda citou ainda o fortalecimento da indústria no Brasil e o Novo PAC. “Temos um programa de recuperação da indústria, o Nova Indústria Brasil, que atua em seis áreas estratégicas, que está crescendo com mais de um trilhão de investimentos para os próximos anos. Temos o PAC, que é um trilhão e oitocentos bilhões de reais que está sendo investido entre poder público, financiamento dos bancos públicos e bancos privados e iniciativa privada”, concluiu.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.